Bancos digitais se destacam no crédito contribuindo para desconcentração bancária

Relatório do BC aponta que, no 1º semestre de 2024, essas instituições assistiram a um crescimento de 40% em suas carteiras de crédito e já representam 18% do saldo do crédito não consignado e de 22% no de cartão de crédito.

Abordando, dentre outros tópicos, o mercado de crédito nacional, a mais recente edição do Relatório de Estabilidade Financeira (REF), divulgado semestralmente pelo Banco Central (BC), traz resultados positivos sobre o desempenho dos bancos digitais em relação à concessão de financiamentos e empréstimos.

Conforme a publicação, o mercado de crédito doméstico vem vivenciando um movimento de desconcentração bancária nos últimos anos, com os bancos digitais crescendo sua fatia na carteira de crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) na comparação com os bancos públicos e privados tradicionais.

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Segundo o relatório, na primeira metade de 2024, os bancos digitais assistiram a um crescimento de suas carteiras de crédito da ordem de 40%, um patamar bem superior aos seus pares, com esse avanço sendo atribuído em particular ao segmento de crédito para a pessoa física. 

Nesse cenário, eles já somam no cartão de crédito 22% do saldo; e constituem ainda 18% do saldo do crédito pessoal não consignado, modalidade que conceitualmente não vincula o uso do dinheiro a uma destinação específica. Em ambos os segmentos, informa o BC, representam modalidades de maior risco.

Na análise da autoridade monetária, o crédito bancário às famílias voltou a crescer nos primeiros seis meses do ano por conta do dinamismo da atividade econômica no Brasil e do desempenho acima do esperado no mercado de trabalho. Contudo, emenda, a capacidade de pagamento dos consumidores pessoa física ainda demanda atenção.

Ademais, juntamente com uma maior presença na carteira de crédito do SFN, os bancos digitais também contabilizaram retornos positivos em eficiência operacional e lucratividade no primeiro semestre do ano.

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Na avaliação do BC, a estrutura digital proporciona maior celeridade e maleabilidade para competir no mercado de crédito varejista. No entanto, quando se olha para o crédito corporativo, o impacto da atividade dos bancos digitais ainda é restrito.

Ganhos em eficiência operacional

No que tange a otimização de processos e do uso de recursos administrativos e comerciais, o REF aponta otimização geral nas operações do SFN, refletindo o controle das despesas administrativas e os ganhos graduais nas instituições dos resultados operacionais.

Nesse contexto, o relatório aponta que os bancos digitais, assim como no crédito, também se destacaram. Isto porque, expõe, desde o início de 2022, eles seguem registrando desempenho significativo nesse quesito, resultado de uma melhor gestão de custos e da diversificação gradual de receitas junto à sua base de clientes. 

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Além do que, o REF acrescenta que a transição para o digital nos serviços bancários permanece sendo importante para os avanços da eficiência operacional do SFN, o que coloca os bancos digitais em vantagem frente aos bancos tradicionais.

Afinal, isso se justifica devido ao modelo de negócios digital apresentar uma estrutura mais enxuta, dependendo em menor escala de redes físicas, eliminando, dessa forma, boa parte dos custos operacionais, potencializando o aumento da rentabilidade.

Bancos digitais também se sobressaem no quesito rentabilidade

Outro resultado positivo apresentado pelo SFN, de acordo com o REF, é uma melhor rentabilidade das instituições. Nesse sentido, a análise revela que essa trajetória ascendente e gradual se iniciou na segunda metade de 2023 e continuou ao longo do primeiro semestre de 2024. 

Como resultado, o que se viu foi que a maioria dos segmentos registrou avanço da rentabilidade nos primeiros seis meses de 2024, com os bancos digitais, mais uma vez, obtendo lucratividade superior na comparação com seus pares, alcançando índice superior a 19%.

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Por fim, BC esclarece que a recuperação desse segmento tem sido significativa desde o final de 2022, impulsionada pela alavancagem operacional, que resulta da maior rentabilidade da base de clientes das principais instituições e da diminuição da pressão das despesas com provisões.

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Fonte: Instituto Propague


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